Conforme publicado no post anterior a economia circular representa mudanças sistêmicas, não se limitando a redução de impactos negativos ocasionados pela economia linear, mas construindo resiliência em longo prazo gerando oportunidades econômicas, sociais e ambientais para os negócios.
A Economia Circular tem dois ciclos: o técnico e o biológico. O ciclo biológico diz respeito ao tempo de renovação dos ciclos naturais do planeta. O consumo se dá apenas nos ciclos biológicos, onde alimentos e outros materiais de base biológica (como algodão e madeira) são projetados para retornar ao sistema através de processos como compostagem e digestão anaeróbica.No ciclo técnico são projetados para recuperam e restauram produtos, componentes e materiais através de estratégias como reuso, reparo, remanufatura ou (em última instância) reciclagem.Esses ciclos regeneraram os sistemas vivos, tais como o solo, que por sua vez proporcionam recursos renováveis para a economia. A Economia Circular organiza-se em torno de movimentos cíclicos justamente para emular esse fluxo de renovação dos ecossistemas, em que tudo o que não é aproveitado decompõe-se e volta em forma de energia para o ambiente.
Existem diversas escolas de pensamentos da Economia Circular e vamos tratar cada uma delas nos próximos posts.
Fonte: EMF, 2021
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