Indústria 4.0 é um termo utilizado para designar as transformações digitais que afetam de forma drástica e irreversível os processos industriais, centrado na convergência entre os meios físicos de produção e a tecnologia da informação.
As mudanças advindas do surgimento da Indústria 4.0 vem
sendo chamadas de “4ª Revolução Industrial”. Exemplos do que é Industria 4.0:
• Manufatura aditiva (impressoras 3D);
• Fábricas inteligentes utilizando robótica avançada e
comunicação entre máquinas;
• Big Data, Data Analitics e Internet das Coisas (IoT); e
• Inteligência artificial e Machine learning
A consultoria McKinsey aferiu que a adoção de tecnologias 4.0 pode significar incremento de 15% a 35% de produtividade na indústria, bem como são observados ganhos na previsão da demanda de até 85%.
Dados de pesquisa
da CNI sobre o setor no Brasil:
Desconhecimento sobre as tecnologias da Indústria 4.0 é
significativamente maior entre as empresas de menor porte (57%) do que nas
grandes (32%); e Segundo levantamento da ABDI, a estimativa anual de redução de
custos industriais no Brasil, a partir da migração da indústria para o conceito
4.0, será de, no mínimo, R$ 73 bilhões/ano, a partir de ganhos de eficiência,
redução nos custos de manutenção de máquinas e consumo de energia.
Nos últimos anos, segundo a CNI, houve um aumento
significativo no número de indústrias brasileiras que utilizam tecnologias
digitais, o percentual das grandes empresas que utilizam pelo menos uma das
tecnologias digitais consideradas nas pesquisas passou de 63% para 73%.
As grandes empresas industriais priorizam tecnologias
digitais para aumentar a eficiência do processo de produção e melhorar a gestão
dos negócios, em especial a Automação digital com sensores para controle de
processo.
Além disso, a rápida aceleração das economias consumidora e
extrativa desde meados do século XX, resultou em um crescimento exponencial de externalidades.
Vários fatores indicam que o modelo linear está sendo cada
vez mais desafiado pelo próprio contexto em que opera, e que uma mudança mais
profunda do sistema operacional de nossa economia é necessário.
Surge então o conceito de economia circular que é um sistema
industrial restaurador ou regenerativo por intenção e design. Ele substitui o
conceito de "fim da vida útil" com a restauração, muda para o uso de energia
renovável, elimina o uso de substâncias tóxicas químicos, que prejudicam a
reutilização, e visa a eliminação de desperdícios através do design de materiais,
produtos, sistemas e, dentro disso, modelos de negócios.
Essa economia é baseada em poucos princípios.
Primeiro, em sua essência, uma economia circular visa
'projetar' o lixo. Desperdício não existe - os produtos são projetados e otimizado
para um ciclo de desmontagem e reuso. Estes componentes e produtos dos ciclos
definem a economia circular e definem além de descarte e até reciclagem onde
grandes quantidades de energia incorporada e trabalho é perdido.
Em segundo lugar, circularidade introduz uma estrita
diferenciação entre componentes consumíveis e duráveis de um produto. Ao
contrário de hoje, consumíveis em economia circular é composta principalmente
de ingredientes biológicos ou "nutrientes" que são menos atóxico e
possivelmente até benéfico, e pode ser devolvido com segurança à biosfera diretamente
ou em uma cascata de usos consecutivos.
Em terceiro lugar, a energia necessária para alimentar esse
ciclo deve renovável por natureza, novamente para diminuir dependência de
recursos e aumentar o sistema resiliência.
Estudo científico mostra que quase 80% do fluxo anual de
plástico no meio ambiente pode ser interrompido usando a tecnologia existente.
Portanto nosso dever como sociedade é contribuir para o meio ambiente
utilizando das melhores tecnologias para a nossa sobrevivência.
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